No Brasil, vinte milhões de pessoas não tem moradias adequadas. Estou falando aqui de um déficit habitacional de 7 milhões de habitações, e da necessidade da construção de mais empreendimentos imobiliários e de mais infraestrutura. Estou falando aqui do potencial gigantesco de crescimento que a indústria da construção brasileira tem. No entanto, potencial esse que acaba esbarrando em diversos limitantes, sendo a escassez de mão de obra o principal e mais preocupante de todos.
O país tem, atualmente, 2,6 milhões de pessoas trabalhando diretamente na área. Em 2010, eram 3,2 milhões, quase 19% a menos. E, apesar do aumento de contratações observadas no setor nos últimos meses, 70% das construtoras estão preocupadas com a falta de mão de obra.
Essa escassez de mão de obra é motivada por dois principais fatores: O envelhecimento da mão de obra e a migração de profissionais para outros setores. Se no passado, a construção civil era uma das poucas opções de emprego para pessoas sem formação técnica ou superior, hoje em dia, existem muitas outras opções.
A exigência física, a exposição ao sol e a chuva são algumas das condições desfavoráveis da atividade que afastam os mais jovens de entrarem no setor. O jovem de hoje não quer mais a construção civil. Ele tem, como exemplo, a opção de ser motorista ou entregador de aplicativo, tendo praticamente os mesmos rendimentos que teria, trabalhando no canteiro de obras.
Mas, a pergunta que fica é: O que pode ser feito para reverter esse cenário da falta da mão de obra?
Infelizmente, a tendência é ficar cada vez pior. Com a retomada das Obras do PAC e o impulsionamento do MCMV, a escassez de mão de obra será cada vez maior. E, dentre as iniciativas que podem ajudar a amenizar este problema nas construtoras, conseguir extrair uma maior produtividade da mão de obra seja uma das mais importante, e que é, em grande parte, uma responsabilidade das próprias companhias.
E quando eu falo da responsabilidade das companhias, digo isso porque a grande maioria das construtoras não fazem nenhum tipo de medição da eficiência da sua mão de obra. A maioria das construtoras não sabem quais são seus colaboradores mais produtivos e nem os mais improdutivos. Não sabem quais seus índices reais de produtividade. Não sabem quais são os serviços onde a improdutividade da mão de obra mais gera prejuízo. E, como já dizia o pai da administração moderna, Peter Drucker, “O que não é medido, não pode ser melhorado”.
Por tanto, a maioria das construtoras tem uma grande oportunidade de aumentar a produtividade nos seus canteiros, com iniciativas de baixo investimento, e que podem trazer grandes retornos.
Dentre estes investimentos, a tecnologia e a inteligência de dados tem se mostrado uma das armas mais poderosas contra os desperdícios e a baixa produtividade. As companhias que investem na inteligência das suas operações, se destacam em excelência e rentabilidade, conquistando uma maior credibilidade perante os seus clientes e ao mercado.
E nós, da Mentor Construção, temos trabalhado incessantemente para desenvolver soluções que simplifiquem o universo complexo do gerenciamento de obras, ajudando os nossos clientes a construírem empreendimentos mais eficientes nos quatro cantos do Brasil, e em todos os tipos de desafios possíveis, desde obras habitacionais, parque solares/eólicos, ferrovias, termoelétricas e até na construção do complexo de apoio do primeiro submarino nuclear brasileiro.
Nos orgulhamos muito de fazer parte da história da construção do país que tanto amamos, utilizando a nossa engenharia e tecnologia para promover uma gestão mais ágil e inteligente em cada canteiro de obras que atuamos.
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Autor: Jayron Barros